Murais de 34 metros de Franklin Cascaes e Antonieta de Barros são recriados em Florianópolis

Painéis icônicos em uma das ruas mais movimentadas do Centro da Capital foram removidos para reformas estruturais no prédio ano passado. Novas versões devem ficar prontas neste mês. Artista Gugie Cavalcanti em frente ao mural, ainda em produção, de Antonieta de Barros
Divulgação
Os murais dedicados ao pesquisador, folclorista e professor Franklin Cascaes e à jornalista, professora e política brasileira Antonieta de Barros vão voltar a colorir o centro de Florianópolis.
As artes retornam com novos elementos após terem sido removidas das laterais do Edifício Atlas, na rua Tenente Silveira, uma das mais movimentadas da região, para reformas estruturais no prédio no ano passado.
Os painéis anteriores eram de 2017 (Cascaes) e 2019 (Antonieta).
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Segundo o Sicoob SC/RS, que patrocina a recriação, os novos painéis devem ser concluídos nas próximas semanas, ainda em maio. O de Antonieta já está sendo finalizado (foto acima).
Como serão
Os painéis vão retratar novamente os rostos de Franklin Cascaes e Antonieta de Barros, mas serão acompanhados de ícones e novos elementos visuais que representam suas trajetórias e contribuições para a cultura, a educação e a identidade de Florianópolis. Outros detalhes não foram divulgados.
🎨 Sob curadoria e execução dos artistas Thiago Valdi e Gugie Cavalcanti, segundo a empresa, a equipe é formada por cerca de 20 pessoas envolvidas diretamente na concepção, produção e realização dos trabalhos, que somam cerca de 200 horas de dedicação.
🖼️ Com 34 metros de altura cada um, os murais exigem mais de 300 litros de tinta.
O que dizem os artistas
Cavalcanti, conhecida como Gugie, diz que dar forma ao legado de Antonieta é também uma experiência pessoal.
“A história dela nos traz essa inspiração de nos sentirmos fortes para seguir nosso caminho, para fazer as coisas que desejamos, para que nós, mulheres, ocupemos mais espaços".
Já Valdi destaca que a iniciativa reforça o compromisso coletivo com a preservação da memória por meio da arte. “Com o retorno das pinturas, a cidade volta a ocupar seus espaços públicos de forma criativa e significativa”.
"Muita gente se comoveu ao ver os murais apagados, porque essas imagens passaram a fazer parte do cotidiano, da paisagem e do imaginário cultural de Florianópolis. Também tivemos o apoio total do edifício, que se mobilizou para viabilizar a obra. Foi uma grande articulação coletiva que movimentou a cidade”, completa.
Antigos murais de Franklin Cascaes e Antonieta de Barros em Florianópolis
NSC TV/ Arquivo e Gabriel Vanini/Arquivo
Mural homenageia Antonieta de Barros no Centro de Florianópolis
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